Mulher que dormia em estacionamento de supermercado é contratada pelo local e tem vida transformada graças à ajuda dos colegas de trabalho

O local, que servia como moradia da mulher, foi o ponto de partida para a transformação completa da sua vida.

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em Inspiradoras

As dificuldades de uma vida instável, com histórico de abusos psicológicos e físicos não foram o suficiente para desanimar LaShenda Williams de buscar condições melhores para viver.

A mulher que vive em East Nashville, Tennessee (EUA), nunca teve uma família para chamar de sua, já que viveu em orfanatos e abrigos até completar a maioridade. Além da falta de apoio familiar, LaShenda possui deficiência de aprendizagem, o que acabou dificultando a sua inserção no mercado de trabalho.

Isso, até conhecer a gerente associada de um supermercado, Jackie Vandal. Foi no estacionamento desse mercado que LaShenda, dentro do seu carro, passou a morar. Quando soube da história da mulher sem-teto, Jackie a avisou sobre a oportunidade de emprego que o estabelecimento estaria ofertando e até mesmo a ajudou com o aprimoramento do currículo.

De candidata à contratada, LaShenda foi promovida em seu primeiro mês de trabalho, passando do turno parcial a integral. Esse, no entanto, seria apenas o começo da linda trajetória que LaShenda estava construindo.

Em pouco tempo, a mulher conseguiu comprar um apartamento e o que a deixou ainda mais feliz foi por ter sido em seu próprio nome. Algumas pessoas, comovidas com a sua história, passaram a colaborar com a construção desse sonho, como o cliente do supermercado, VL Williams.

Williams soube que sua vendedora favorita estava se mudando para a sua primeira casa, mas não tinha nada para mobiliar, então ele procurou ajuda nas redes sociais.

“Ela está sempre tentando ajudar alguém, sempre tentando ser uma luz em um mundo que pode parecer muito escuro”, disse o cliente à WZTV Nashville.

Muitas pessoas, assim como às próximas, contribuíram com doações de eletrodomésticos, móveis e utensílios. LaShenda não poderia ter ficado mais agradecida.

“Você não sabe como isso é bom. Eu já passei por muita coisa. Obrigada... isso significa o mundo para mim”, disse às pessoas que a ajudaram.

A boa relação construída com os seus colegas - hoje, considerados a sua família - também não poderia deixar de ser citada.

“Quando eu estava com fome, eles me alimentavam. Quando precisei de um par de luvas, eles me deram. Esses trabalhadores com quem trabalho são minha família”, disse em entrevista ao Good Morning America.
Jovem (mais na idade do que na postura), curiosa (quem, o quê, onde, como, quando e por quê), analítica (sempre em busca de respostas), e estudante de jornalismo. Com sede de conhecimento, tem calafrios de rotinas monótonas e repetitivas. É ainda, inconformada com mais do mesmo, buscando dessa forma, descobrir o seu lugar no mundo. Prazer, sou Ana Caroline Haubert, gaúcha lá de Passo Fundo. Sugestões, críticas, pautas e opiniões são bem-vindas no meu email: [email protected]