Professora inspira alunos ao dar vida à personalidades históricas no Mês da História Negra dos EUA

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em Educação

Como professora da primeira série do ensino fundamental, Latoya McGriff está sempre procurando maneiras de tornar as aulas mais interessantes e pessoais para seus alunos.

Enquanto planejava suas aulas para o Mês da História Negra nos EUA, Latoya encontrou um jeito criativo e único de mostrar às crianças Creekside Elementary School em Suffolk, Virginia, o quanto os afro-americanos contribuíram e continuam contribuindo para a sociedade norte-americana.

“Decidi me fantasiar para o Mês da História Negra, para que as crianças realmente vejam uma pessoa histórica ao vivo”, disse Latoya ao Good Morning America. “Eu só queria trazer a história viva para as crianças.”

Figuras históricas trazidas à vida

Para cada dia do mês, Latoya se vestiu como uma figura histórica afro-americana diferente. Visto que a maioria de seus alunos são afro-americanos, ver como essas figuras foram influentes ao longo da história pode ter um efeito profundo em como as crianças se veem no mundo.

“É importante que as crianças vejam que pessoas que se parecem com elas fizeram contribuições porque isso as tranquiliza de que também podem ... É difícil acreditar em algo que você não vê”, disse Latoya.

Representatividade importa

A professora leciona há 12 anos, mas esta é a primeira vez que ela se veste em homenagem ao Mês da História Negra. Ela selecionou figuras históricas conhecidas como Ella Fitzgerald, Barack Obama e Mary Jackson, a engenheira aeroespacial da NASA retratada por Janelle Monae no filme de 2016 "Hidden Figures".

“Mary Jackson me influenciou pessoalmente por causa de sua luta”, disse Latoya. “Ela era conhecida como um computador humano, mas não era permitida nas reuniões por causa da cor de sua pele e por ser mulher. Mesmo assim, ela prevaleceu.”

Além de pessoas famosas, Latoya também homenageou faculdades e universidades historicamente sociedades historicamente negras. A cada dia, sua nova roupa gerava perguntas e discussões de seus alunos, criando uma experiência de aprendizado interativa.

“Espero que [os alunos] aprendam, não importa as circunstâncias, eles podem fazer a diferença neste mundo”, disse Latoya. “Não importa de onde eles vêm, como parecem, eles podem fazer a diferença.”
Gabriel Pietro têm 20 anos, é redator e freelancer. Fundou o Projeto Acervo Ciência em 2016, com o objetivo de levar astronomia, filosofia e ciência em geral ao público. Em dois anos, o projeto alcançou milhões de internautas e acumulou 400 mil seguidores no Facebook. Como redator, escreveu para vários sites, como o Sociologia Líquida e o Segredos do Mundo. Ainda não sabe se é de humanas ou exatas, Marvel ou DC, liberal ou social-democrata. Ama cinema, política, ciência, economia e música (indie). Ainda tentando descobrir seu lugar no mundo.