Carpinteiro constrói casinhas móveis para moradores de ruas se abrigarem durante frio congelante do Canadá

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em Solidariedade

Não é uma solução permanente, mas é eficiente ao ponto de impedir que moradores de rua morram de frio durante as madrugadas de temperaturas negativas.

Além da consternação mundial causada pelo coronavírus, muitos países têm questões extras com que se preocupar. Um deles, é o Canadá que durante o mês de outubro as temperaturas já começam a cair consideravelmente, sendo capazes até mesmo de matar de frio as pessoas sem-teto.

Mesmo que não tenha muitos recursos, um carpinteiro chamado Khaleel Seivwright, que vive em Toronto, resolveu colocar em prática uma linda iniciativa que tem sido capaz de salvar a vida das pessoas mais desfavorecidas da sua cidade.

Com algumas sobras de materiais de outros trabalhos, Khaleel construiu a sua primeira casinha, que foi colocada na rua à disposição de quem precisa. Além de ter rodinhas, a casinha que pode ser transferida para qualquer lugar, foi forrada com isolamento de fibra de vidro e pode permanecer aquecida usando apenas o calor do corpo em temperaturas de até -4 graus.

“Parecia algo que eu poderia fazer que seria útil porque há tantas pessoas hospedadas em barracas”, disse Khaleel à CBC. “Nunca vi tanta gente ficar do lado de fora em parques, e isso é algo que posso fazer para garantir que as pessoas que ficam do lado de fora no inverno sobrevivam.”

A sua primeira construção lhe custou cerca de mil dólares, mas engajado com a ideia de proporcionar o mínimo de conforto possível aos moradores de rua, Khaleel criou uma campanha de arrecadação pelo GoFundMe, para que mais pessoas contribuam e mais pessoas sejam ajudadas.

Embora o município disponibilize abrigos, a maioria está lotada e muitas pessoas acabam ficando sem acesso, consequentemente, desprotegidas durante as noites congelantes do Canadá. Por isso, o trabalho voluntariado de Khaleel se torna ainda mais importante.

“Esta não é uma solução permanente”, disse ele. “Isso é apenas para garantir que as pessoas não morram de frio neste inverno”, enfatiza.

Independente da grandeza ou da quantidade de casinhas que Khaleel consiga fazer, o mais importante já está acontecendo: ele está fazendo algo e atingindo as pessoas de maneira positiva. Que lindo exemplo!

Jovem (mais na idade do que na postura), curiosa (quem, o quê, onde, como, quando e por quê), analítica (sempre em busca de respostas), e estudante de jornalismo. Com sede de conhecimento, tem calafrios de rotinas monótonas e repetitivas. É ainda, inconformada com mais do mesmo, buscando dessa forma, descobrir o seu lugar no mundo. Prazer, sou Ana Caroline Haubert, gaúcha lá de Passo Fundo. Sugestões, críticas, pautas e opiniões são bem-vindas no meu email: [email protected]