Homem cria projeto que doa ursos de pelúcia para crianças internadas em hospitais

Por
em Boas notícias

Um simples gesto que pode ressignificar uma situação difícil para muitas pessoas, é isso o que Noel Schoessow, de 51 anos, que vive em Menomonee Falls, Wisconsin, Estados Unidos tem feito para confortar crianças e bebês que estão internadas em hospitais.

Em 2011 Noel fundou um projeto sem fins lucrativos, chamado The Bear Hug que distribui ursos de pelúcia na ala infantil e na unidade de terapia intensiva neonatal de alguns hospitais da região, com o propósito de confortar crianças que estão passando por um momento delicado de suas vidas.

Segundo o portal de notícias JS Online, a principal motivação de Noel para contribuir com a ação, foi de quando ele era criança e teve o olho atingido por um objeto pontiagudo por outro menino e teve que ficar internado por um ano.

Na época, uma das coisas que mais confortou Noel foi um fantoche chamado ‘Fido’ que ele ganhou da sua família. A fase de recuperação, como relembra, não foi nada fácil, por isso, hoje em dia ele quer tornar esse momento menos solitário para essas crianças.

Os ursos são comprados na loja Build-A-Bear Workshop no shopping Mayfair. Os voluntários doam os ursos com uma fita e certidão de nascimento com um nome que eles inventaram para cada um dos ursos.

“Saber que muitos vão se beneficiar ao receber um urso vai colocar um sorriso no meu rosto que dura meses”, disse Noel.

Unidos com o propósito do Noel, parte dos voluntários se identificam ou já passaram por situações em que os seus próprios filhos tiveram que ficar internados. Michael McCormick, é um deles e teve que lidar com o nascimento prematuro do seu filho com 26 semanas. Depois de 10 dias internado, ele não resistiu e acabou falecendo. Agora, ele quer transformar a sua dor em amor e ajudar outras crianças.

Além de Michael, Nick Godsey, que está no conselho de diretores do projeto, também teve uma experiência pessoal profunda, que o motivou a colaborar com a ação.

Seu filho também nasceu prematuro, ficou 95 dias na UTIN, mas conseguiu se recuperar e atualmente está com 7 anos.

“(Um urso) pode tê-lo consolado enquanto eu não estava lá. O fato de meu filho ser prematuro me atraiu para a causa”, declarou Nick.

Até o momento, mais de 3 mil ursos de pelúcias foram doados às crianças.

“Sinto que preciso fazer isso não só pelas crianças, mas também pelos pais (que têm filhos na UTIN)”, declara Noel.

Ele disse, ainda, que se um bebê não sobreviver, o urso pode ser uma lembrança positiva para a família.

"Não consigo imaginar o que esses pais estão passando”, conclui.
Jovem (mais na idade do que na postura), curiosa (quem, o quê, onde, como, quando e por quê), analítica (sempre em busca de respostas), e estudante de jornalismo. Com sede de conhecimento, tem calafrios de rotinas monótonas e repetitivas. É ainda, inconformada com mais do mesmo, buscando dessa forma, descobrir o seu lugar no mundo. Prazer, sou Ana Caroline Haubert, gaúcha lá de Passo Fundo. Sugestões, críticas, pautas e opiniões são bem-vindas no meu email: [email protected]